sábado, junho 24, 2006

"I play a good game, not as good as you... I can be a little cold, but you can be so cruel..."

Canalha, cafa, player...

Existem vários tipos de canalhas, alguns adoráveis, outros detestáveis (mas ainda adoráveis) e outros desprezíveis. Vou abaixo explicar a diferença entre alguns deles, e como dizia um cafa clássico: Vem comigo!

1. O tipo de canalha que eu sou: Não é exatamente canalhice o que nosso tipo faz, os outros que percebem como canalhice. Somos simplesmente realistas, honestas, com uma pitada de ninfo, um colherada de "jaded" e um montão de medo de compromisso, batido com independência. Nós dividimos (e bem) o amor do sexo, então nossa canalhice só inclui o conquistar, trepar e manter o telefone na agenda para aquela noite de pés frios (e manter o telefone inclui aquela manutenção periódica - a gente não some e reaparece 3 meses mais tarde). Isto é, não fazemos promessas, avisamos que é curtição, e a pesssoa tem toda a liberdade de topar ou não. E esse tipo de canalhice inclui se apaixonar loucamente de tempos em tempos e aí deixar toda a canalhice de lado, mantendo toda a honestidade.

2. O canalha adorável: Aquele que você sabe que é canalha, ele sabe que é canalha, o cara que te adora, diz isso com todas as letras e gestos, mas não resiste a tentação alguma. Por que ele é adorável? Porque é honesto, você acredita que ele te adora, você sabe que quando ele está contigo, ele está completamente contigo; e quando não estiver, não está. Esse tipo faz bem até começar a fazer mal.

3. O canalha detestável (mas que ainda é adorável): esse é o cafa, aquele que está contigo, mas está sempre de olho no resto do mundo, aquele que te deixa na mesa para ir ao banheiro atrás de outra. O cara das frases feitas, que são tão batidas e absurdas que acabam engraçadérrimas, do naipe "ah, vamos conversar em um lugar mais calmo, aqui está barulho demais". Esse tipo só faz mal para a imagem que os outros têm de você, mas é divertido e toda mulher precisa ouvir um "vamos lá em casa que eu vou tocar uma música no meu violão para você" uma vez na vida pelo menos.

4. O canalha desprezível: aquele que não se aceita como canalha. O que mente, te enrola, paga de bom moço, de honesto, o que faz promessas (e até acredita que vai cumprí-las) mas te deixa na mão - porque para os outros você não pede promessas, se pedisse eles também provavelmente as fariam. Resumindo: o confuso, que não sabe quem é, não sabe o que quer, mas quer ser "legal" então fala um monte de coisas, mas é vazio, não diz coisa alguma. Às vezes ele até sabe o que quer, e que não é você, mas evita dizer porque tem medo de magoar, de perder... Esse faz mal, tem um delay, proque no começo é tudo lindo, você acredita que encontrou alguém legal, mas faz mal depois, bem mal.

PS. A primeira pessoa do plural usada no primeiro tipo de canalha não é porque inclui as Danis, sou eu e outra pessoa, cujo nome começa com 'D', mas que não se chama Dani.

terça-feira, junho 20, 2006

You'll grow out of it... eventually. Or not!

Esse é mais um dos posts que geralmente iria para o meu blog (especialmente porque ele será bastante desconexo, diferente dos posts que costumam aparecer aqui e parecidos com os posts do meu blog - sim, pasmem, eu tento ser clara aqui na Danilândia). Vai ficar aqui porque é inspirado em várias conversas e acontecimento que as Danis tiveram ou viveram esses dias.

Há um tempo eu escrevi um post que falava sobre 'x-files', momentos e respeito. Ele volta à tona agora.

Minha psicóloga costumava me dizer para viver profundamente cada sentimento, me entregar àquilo, fosse dor, fosse alegria, não tentar fugir, muito menos tentar tapar o Sol com a peneira.

Sabe porque eu gosto de meninos cheirando a leite ainda? Porque eles não tem traumas (yet); eles te beijam quando decidem que querem; eles dizem (e é verdade, pelo menos naquele instante) "eu quero estar contigo, da forma que você puder estar comigo agora". Pensando melhor, eu gosto de meninos cheirando a leite porque eu ajo como um menino cheirando a leite ainda.

Se eu não tivesse os 'x-files' que tenho não poderia ter algumas certezas hoje, não poderia dizer "putz, que merda que eu era tão imatura há 10 anos". Se não tivesse os 'x-files' que tenho não teria como saber o que eu sei. Por outro lado, talvez soubesse toda uma série de outras coisas.

Nós somos sósingulares de nascença, e você?

Mesmo namorando há 10 mil anos eu continuava solteira. Sempre fui solteira, mesmo casada. Eu não sei viver num relacionamento 'amoroso'.

Comentei (no meu blog) que cansei das minhas histórias. Não é bem assim, na verdade, eu quero viver é um outro tipo / categoria de histórias.

"What if you guys were my soulmates, and men were just that? Great men we can have fun with?"

Ás vezes eu agradeço por minha família ser meio budista. Algumas coisas correm na veia, sem precisar alguém me explicar.

Quais as prerrogativas para acreditar que você está em um "bom" relacionamento?

Lista de prós e contras funcionam para relacionamentos? Para mim nunca funcionaram, eu penso sem fazer, e especialmente, faço sem pensar (e sem me arrepender depois).

Como é difícil atingir uma sincronia entre "da boca pra fora" Vs. "da boca pra dentro"! E eu, como romântica irredutível ainda caio no "da boca pra fora".

Qual 'status' é melhor: "enlouquecida / surtada" Vs. "resignada / coração partido / pisciana com problemas"?

Uma vez um cara me disse "você merece mais". Eu respondi "não, eu mereço aquilo que quero ter, aquilo que eu opto por viver. E se é isso que eu quero, é isso que eu mereço.". Eu ainda acredito nisso. A vida não é merecimento, é opção. Good guys only finish first in fairy tales.

sexta-feira, junho 09, 2006

E que venha o futuro...

Eu estou escrevendo este post para a Danilandia do meu quarto de hotel, ouvindo Marisa Monte, aqui em Mexico City, após um jantar italiano, tomando Margarita de Fresas e falando “espangles” com toque de português (na verdade, acho que tenho um dialeto próprio neste momento).
E enquanto tudo isto se passava, estava pensando como as coisas estão mudando na minha vida ultimamente. Digo ESTÃO porque não sei responder o quanto, mais sinto que este processo ainda não acabou.
Primeiro, profissionalmente falando, depois de 3 e meio em Inteligência de Mercado (ou a CIA farmacêutica), estou tendo a oportunidade de fazer um job rotation como controlling, que para mim, é um mundo totalmente novo. Toda mudança sempre existe que você reveja sua zona de conforto, o que nem sempre é fácil, mas não há dúvidas que aprender algo novo é maravilhoso. E estou muito feliz com esta oportunidade e, obviamente, com o reconhecimento.
Pessoalmente, também passei por muitas mudanças nos últimos anos, como o fim de um namoro muito longo, aprendi a dirigir, comprei meu primeiro carro, redescobri a vida de solteira, comecei a namorar de novo, conheci pessoas muito especiais que agora fazem parte da minha vida e me sinto muito mais mulher do que há um ano atrás.
Descobri que posso ir a lugares que nunca pensei que iria e que pode ser muito divertido, desde que você esteja com pessoas que te façam bem, constatei que ser uma pessoa que não julga e simplesmente aceita cada um é muito melhor para você mesmo (não é fácil, mas vale a pena tentar), entendi que a idade nem sempre é um bom indicador de maturidade (e para quem me conhece, sabe que é impressionante esta frase sair de mim), percebi que ser uma mulher é muito mais gostoso e enriquecedor do que ser uma menina com medo crescer, perdi o medo de correr alguns riscos que valem a pena.
Por que estou escrevendo tudo isto? Simples, porque nesta viagem, que estou tendo um tempo comigo mesma, descobri que talvez esteja encontrando uma resposta para uma pergunta que há anos me persegue... Mas que por outras tantas vezes também pensei que tivesse encontrado, mas estava enganada! Assim que tiver certeza de ter encontrado esta resposta, a Danilandia será a primeira a ser informada!

Parafraseando a minha querida amiga Dani: Prefiro ser uma senhora com histórias agridoces do que passar deixar minha vida passar e pensar como teria sido...

quarta-feira, junho 07, 2006

How to get a Dani in 'x' days

Estava aqui relendo a Danilândia (na falta de coisa melhor para fazer e incapacitada para falar) e percebi que faz tempo que a gente não posta dicas para os meninos que talvez lêem isso.. Então aqui vai, como conquistar uma Dani em poucos dias

1. Demonstre afinidades (Cinema com a DaniB, Cinema e música com a DaniEu - eu ia falar mais uma coisa para me ganhar facinho, mas não vou entregar o mapa assim tão fácil - PS2 com a DaniDani);

2. Leve para um lugar legal (Skye funciona para todas) - e nem precisa pagar a conta, nós somos auto-suficientes, mas se quiser pagar a gente agradece;

3. Converse com a gente, de bobagens, de coisas sérias, qualquer coisa, a gente tem opinião sobre um monte de coisas e estamos sempre dispostas a aprender coisas novas - mas tem que ser olhando nos olhos;

4. Se arrume. Mas sem exagero, metrossexuais estão fora. A DaniB e a DaniDani gostam de um menino arrumadinho, eu também, mas prefiro que ele tenha estilo do que seja arrumado;

5. Se dê bem com nosso amigos - isso é fundamental e qualquer pretê vai conhecer os amigos bem rapidinho, não duvide disso;

6. Alone time. Quality time. É fundamental;

7. Tenha certeza que quer estar conosco, eu sei que a tarefa não é fácil e se titubear, complicou;

8. Toda Dani tem um quê de Amélia, em private, jogue a Dani na parede e chame-a de lagartixa - chame a Dani de gaveta e desarrume-a inteira;

9. Não, não menospreze nossa capacidade intelectual, isso desperta nossa fúria - não nos chame de café-com-leite, ou tenha uma atitude patronizing em público, você não gostaria que nós fizessemos isso contigo, gostaria?;

10. Já tá bom, né! We do love the 'element of surprise'!

PS1. Isso não funciona só para as Danis, serve para qualquer mulher.
PS2. O mais importante: Seja honesto, we can handle the truth.
PS3. Você, menino, achou tudo muito óbvio e já faz tudo isso, tem certeza? Mesmo? Então me manda um email, estou à procura de um moço como você!

domingo, junho 04, 2006

Sobre coelhos e lobos

Na 6a. a DaniDani e o Guss me falaram sobre uma teoria muito divertida: as pessoas são coelhos ou lobos/panteras, tem coelhos que ficam na clareira esperando ser atacados, ou de repente até conhecendo outros coelhinhos (com a ressalva de manterem-se alerta para não serem pegos por lobo capenga), tem coelhos que ficam na toca esperando alguém trazer as cenouras e finalmente, existem os lobos, ás vezes à caça, ás vezes capenga, ás vezes cansados e ás vezes fixados em um coelho que está dentro da toca.

E em parte acho que essa conversa gerou um desejo da Danilândia (quase completa) baixar no Madame e ter uma noite de inversão de papéis, ou até, diriam alguns, experimentação, porque eu adoro testar meus limites.

Então a Dani coelha saiu arrasando, vestida (e de unha pintada) de loba, e a Dani loba saiu de coelha. O saldo? A Danilândia abalou no Madame.

Porque tem noites que tudo que um cara precisa fazer é dizer que você é linda, e te comer com os olhos. E tem noite que tudo que uma Dani precisa fazer é acreditar.

Tia, thx pela balada, eu estava precisando disso mais do que imaginava...