segunda-feira, outubro 30, 2006

A liberdade é quem me faz carinho

Em um dos novos CDs da Marisa Monte, o chamado Universo ao meu redor, que é simplesmente maravilhoso (sim, eu sou totalmente fã dela), ela re-gravou uma música que se chama "Satisfeito".
Esta música foi feita em resposta àquela que diz "...É impossível ser feliz sozinho..." e descreve como o fim de uma relação pode ter bom resultado na sua vida, como você pode perder o medo de simplesmente deixar acontecer. Pois, assim como temos ressalvas de nos abrir para um novo amor, existe uma série de preocupações em deixar a pessoa que um dia já foi a amada. Quem nunca se perguntou como vai se ficar solteiro de novo?
O que eu entendo e vejo a cada dia é que o mais importante é você conseguir ser feliz consiga mesma, se respeitar, se conhecer e se valorizar antes de se abrir à alguém.
Afinal, como podemos ser felizes com alguém se a relação mais importante da nossa vida, que é com a gente mesma, não está bem resolvida?

“Você me deixou satisfeito
Nunca vi deixar alguém assim
Você me livrou do preconceito de partir
Agora me sinto feliz aqui
Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho?
Vivo tranqüilo
A liberdade é quem me faz carinho
No meu caminho, não tem pedras nem espinhos
Eu durmo sereno e acordo com o cantos dos passarinhos”


Ah! Este post foi feito em homenagem a uma amiga que apesar de não ser Dani, é muito especial e querida pela Danilandia.

terça-feira, outubro 24, 2006

Hoje vai ter uma festa!

Como a Dani que mais escreve neste blog está atualmente indisponível para isto, este post está um pouco atrasado. Na verdade, o título não está totalmente correto, deveria ser “dia 19 de outubro de 06 teve uma festa”!.
Pois é, umas das ilustres membros deste mundo de Danis completou mais um ano de vida (agora está cada vez mais perto dos 25...)!
Uma pessoa única e como ela costuma dizer, um daqueles personagens de história em quadrinhos que insiste em habitar o nosso mundo, autentica, sincera, direta, companheira (companheiro vem...), divertidíssima, sempre disposta a te ouvir, te ajudar mesmo que isto leve duas horas de conversa, e, afinal, quem não gostaria de ter no seu mundo uma psicóloga, né!?!
Apesar de pouco tempo de convivência (em comparação com a outra Dani), já temos muuuitas histórias juntas, algumas que até podemos contar aqui, outras que a gente só relembra escondidas do resto do mundo; e tenho certeza que muitas outras ainda acontecerão e que quando formos te visitar em New York, ficaremos horas rindo de tudo que já passamos!
DaniDani ou Eco, nós da Danilandia te desejamos toda a felicidade e sucesso do mundo! E pra vc, uma homenagem Trash80:

“Hoje vai ter uma festa
Bolo e guaraná
Muito doce pra você...
Parabéns
Parabéns
Hoje é o seu dia
Que dia mais feliz”


Amo vocês!

terça-feira, outubro 17, 2006

Boa Viagem!

Como a maioria do leitores deste blog já devem saber, a nossa ilustre membro da Danilandia, a Dani Kika amanhã partirá para uma viagem que tem potencial para ser a melhor da sua vida ou então o maior fiasco!!!
Particularmente, acredito que vai ser maravilhoso! Que vai valer a pena cada centavo investido!
Vamos combinar que não é tão comum imaginar uma Dani na Índia, fazendo ecoturismo e andando de elefante! Mas esta corajosa Dani está indo sem medo de ser feliz (mas coberta até o pescoço) para conhecer mais este país.
O motivo da viagem, as circunstancias, os acompanhantes, os planos e todos os outros detalhes, vou deixar que ela mesma conte!
Minha querida amiga, este post é só para te desejar uma excelente viagem! Aproveita muito, faz tudo que vc tem direito, leva o juízo na mala, caso vc precise em algum momento e volta logo, cheia de novidades, fotos e histórias pra contar!!! Nem pense em arranjar um indiano e ficar por lá...
Ahh!!! E não esquece do trazer na mala o macaquinho que bate carteira e a cobra que dança!!!
Já estamos com saudades...

sexta-feira, outubro 06, 2006

What'do you mean? You are breaking up with me?!? I'm breaking up with you first!!

Ontem a DaniDani e DaniEu estávamos no telefone falando de (adivinha biduzão): Relacionamentos!

E assim, relationships are hard, but breaking up is even harder. A DaniDani costuma adotar a técnica do 'devagar e sempre', ela vai sumindo, sumindo... Primeiro pára de ligar, aí pára de retornar as ligações até que finalmente pára de atender o telefone. A DaniEu é a favor do 'arranca o band-aid' (em todas as situações, não só em términos de relacionamento). Eu aviso (ou não) que não tá legal, se não melhorar e eu cansar, sento, explico que não dá e por que e pronto, it's over, vamos ser amigos (se a pessoa quiser).

Um dos comentários que nós fizemos foi como mesmo quando eu entrei com a bunda, fui eu que entrei com o pé. Assim, todas as vezes que eu entrei com a bunda (duas vezes) fui eu que puxei o assunto, do tipo "mmm, acho que você não está feliz, né"

Outro foi como é difícil ver os homens terminando, eles geralmente vão sendo cada vez mais descaradamente canalhas até que a mulher cansa e vai embora. É um método, não dá para condenar. Mas que dá um ódio enorme isso dá. Não que simplesmente morrer e sumir não crie ódio também, não dá para escolher o pior e o menos pior. Um relacionamento que acaba é sempre ruim, é sempre triste, mesmo quando é um alívio ainda é ruim, porque mesmo que você sinta alívio ainda dá aquele gosto ruim na boca de "putz, porque eu fiquei tanto tempo nesse relacionamento?"

O principal é que ninguém entra num relacionamento pensando como e quando vai acabar, todo mundo entra achando que talvez, quem sabe, dure bastante e seja sempre a lua-de-mel que é no começo, apesar de saber que provavelmente não será. Ninguém casa pensando no divórcio - apesar que a única coisa que me faz pensar em casar no papel é a partilha.

Enfim, relationships are hard, but break-ups are even harder.

terça-feira, outubro 03, 2006

Onde acabam os "high standards" e começa o medo de se machucar, o bloqueio emocional?

Segunda a DaniDani e a DaniEu sentamos para conversar, bater papo, dar risada, desopilar, desestressar. E é óbvio que a conversa em determinado momento desviou para os relacionamentos (ou a falta de relacionamentos "românticos" de verdade em nossa vida).

E nós fizemos a conta de quanto tempo faz que nós realmente nos empolgamos com algum moço. Considerando como faz bastante tempo para as duas, a pergunta que ficou foi aquela lá do título.

De certa forma, parece que essa é a questão do momento. A gente até racionaliza, concluindo que os homens que são mais ou menos nosso target estão ou casados ou em algum relacionamento sério com uma mulher que não é uma de nós. Os que sobraram têm problema. E o problema é geralmente que eles são putanheiros e nada é mais assustador que isso; imagina você, passou um tempão com uma pessoa, acha que a conhece e tal, e aí um dia, de repente, sem aviso, BUM, você descobre que essa pessoa tem toda uma vida que você desconhecia! E o pior, essa vida é de putanheiro!! Pavor total. Fora esses homens só sobraram os meninotes, que eu adoro, mas vamos combinar, não há futuro; os cara que são out of our league, tipo o VP da empresa que além de casado tem um salário de uns R$ 30 mil e dirige um carro que a gente nem sabe o nome de tão além que ele está; e finalmente, os caras que não moram aqui (por aqui entenda-se Brasil) - o recorrente problema de localização geográfica.

Mas essa racionalização não resolve, porque o fato é, nós somos pessoas legais, inteligentes, divertidas e, com a iluminação correta, bem bonitinhas, e sozinhas. Os caras ou são pouco demais e logo se sentem ameaçados por nós (que come on! somos nada assustadoras!) ou... A gente deve estar criando algum bloqueio! Algum impedimento! Something, you know?

Eu costumo dizer que tenho medo de compromisso, mas não é por aí, a questão é que eu tenho medo de me comprometer com a pessoa errada, porque as Danis não são pessoas de meio termo; eu não sou uma pessoa de meio termo, ou eu entro pra valer, de cabeça, sem questionar a profundidade. Ou não. Quando a gente gosta até diarréia fica bonitinha, até a calça de moletom e a camisa polo abotoada a gente aceita sem reclamar.

E nisso eu vejo uma luz, o que rola é que agora, mais do que nunca, the stakes are way too high, a gente sabe o que é estar apaixonada mesmo, de verdade, do tipo de aceitar casar em uma semana, e não estamos muito dispostas a aceitar menos do que já sabemos que é possível, do que já constatamos que existe. O que fode é que hoje a gente já não consegue mais se apaixonar pelo zé da esquina. Tem coisa demais em jogo, porque assim, nossa vida é boa, então para sair do bom tem que obrigatoriamente ser para ir para o melhor ainda.

A solução? A DaniDani quer filhos que falem Inglês na rua, eu prefiro que eles falem Francês. E com isso em mente a DaniDani marca almoço para discutir plano de carreira e eu já vou treinando para fazer meu mestrado em Sorbonne.