terça-feira, abril 25, 2006

I'm gonna suspend my senses, I'm gonna delay my pleasure

For every sin, I'll have to pay,
A time to work, A time to play


Conhece essa música? É da minha guru absoluta... A que me ensinou que:
Long stem roses are the way to your heart
But he needs to start with your head
Satin sheets are very romantic
What happens when you're not in bed
You deserve the best in life
So if the time isn't right then move on
Second best is never enough
You'll do much better baby on your own


E ainda: Only the one that hurts you can make you feel better
Only the one that inflicts pain can take it away


Este post, que tem cara de post do meu blog, está sendo escrito aqui porque eu pensei nele por causa de uma conversa com as Danis.

É fato que as mulheres têm dificuldade de separar sexo de amor, não necessariamente amor, but something like that. Na minha cabeça (e certamente com a ajuda da Madonna) as coisas sempre foram bem separadinhas, branco e preto, e quando é cinza pode ser ainda melhor. Esse é meu lado gay.

Mas aí que as Danis são mais meninas que eu, e o cinza pra elas é sempre não só melhor, como de fato necessário, ou melhor o rosa, a mistura de vermelho e branco, invés de branco e preto. Ok, sem viagens.

O que eu queria dizer na real é que ás vezes o sexo é conseqüência, outras é finalidade. Eu sempre vi sexo meio que como pressuposto de um relacionamento, sempre fui a favor de resolver a "questão do sexo" logo; primeiro a gente vê se rola a química, depois vai e vê se o resto também rola bem.

Porém a terapia fodeu com a minha vida, e já faz um tempo eu vinha em um movimento de ser mais "pleasure delayer" e outro dia conversando com a Dani, ela fez um comentário, e eu não tive opção a não ser responder, "é, sorry, mas você é uma mulher e se não rolasse sentimento o resto também não rolaria", mal percebi eu, no momento em que disse isso, que também sou mulher. Santa Madonna ilumine meu caminho, lead me into temptation and deliver me from evil.

terça-feira, abril 18, 2006

Hope for the best, be prepared for the worst

Essa frase aí em cima é um dos 'lemas' da minha vida, que eu não diria que foi adotado pela Danilândia... Mas beleza.

Considerem este um post comunitário, porque a idéia de escrevê-lo veio da DaniB. O que ela me disse: "que momento que estamos vivendo, né!??!? ao mesmo tempo que existe um excesso de amor no ar, tb existe um excesso de dúvidas e medos (acho q isto daria um bom post...)" - Excesso de amor você me pergunta? É... excesso de amor... De forma generalizada na Danilândia...

E será que amor pode existir em excesso? Sim, pode, quando ele vem de várias fontes diferentes, deixando as Danis confusas, perdidas. Porque assim, dois terços da Danilândia prefere amor com sabor de fruta mordida, aquele relacionamento já estabilizado, calmo, gostoso, confortável, feito aquele moletom da sua adolescência, que você sempre veste quando precisa de casa. E excesso de amor não permite esse tipo de calor. Um terço da Danilândia ama se apaixonar, ama a turbulência, a crise, a montanha russa emocional, mas pra ser sincera, anda meio de saco cheio de tanta bagunça e está procurando um chinelo velho para os pézinhos bem cuidados, mas cansados.

O que é esse tal excesso de amor que eu estou falando? Para uma é a possibilidade futura agüando a presente; para outra é a possibilidade passada que ofusca as futuras; e para a terceira são as tentativas passadas minando a presente. Ficou confuso? Imagina a gente então! Porque vamos combinar que a Danilândia não é a terra das pessoas mais objetivas (pelo menos não em assuntos afetivos)... Vamos combinar que a Danilândia é uma terra sujeita a trovoadas, tempestades e mudanças climáticas bruscas.

Mas há uma luz no fim do túnel, we're hoping for the best, but prepared for the worst. Talvez semana que vem as dúvidas tenham sido esclarecidas, os medos vencidos e o amor acalmado. Talvez não, one can only hope...

domingo, abril 16, 2006

Era uma vez, um sábado a noite...

Pois é... Como um sábado a noite em casa, sem o namorado pode ser produtivo? Perguntava eu, eis que veio a solução - Vou escrever no doce e encantado Mundo das Danis!! Ok, não temos nada de "doce", mas mesmo assim, somos encantadoras!!! hehe
Estava pensando como pessoas que amam ou estão apaixonadas podem se tornar bobas e não compreendidas pelos demais, porém tão conectada com o respectivo que o resto do mundo não importa tanto assim!
Quem nunca teve códigos ou sinais secretos com alguém? Alguma coisa que só vcs entendem e que faz com seja criado um mundo só pra vcs, no qual ninguém mais tem acesso? Ou então uma música que te faça sorrir só por te lembrar da pessoa? Inclusive, uma das Danis só beija se for com a trilha sonora adequada.... Ou pior ainda, pequenos objetos de adoração que podem ser apenas pequenos papéis de bombom, mas que tem tanta história em torno que não é necessário mais que isto pra te fazer lembrar... Ainda tem a pior de todas que é aquela tão conhecida "voz de criança", ninguém consciente faz isto! A culpa é deste sentimento que faz com que vc perca totalmente a noção do ridículo!!!
Mas acho que o maior nível de evolução é quando a pessoa te entende só pelo seu olhar, isto não tem preço!
Apesar de ultra-modernas, independentes, sexual e financeiramente resolvidas, seguras e tudo mais que acreditamos ser, ainda restam sinais femininos em nós Danis! Sim, nós somos românticas! Particularmente pra mim não é muito fácil aceitar isto, mas chorei muito no filme "De repente amor" qd o mocinho faz uma serenata com a música "I´ll be there for you" do Bon Jovi, pra mocinha que está noiva de outro mocinho, ou então qd o Tom Cruise deixa a Penélope Cruz no apartamento dela sem tocá-la só por estar apaixonado no filme Vanilla Sky!

terça-feira, abril 11, 2006

Dani

Dane-se a hora, se é cedo se é tarde
Dane-se a capa, a foto, o encarte
Dane-se o mundo, o raso, o profundo
Dane-se nada, Dane-se tudo
Quando você está aqui
Dane-se o mundo
Quando você sorri

Dane-se o filme, a história, o ator
Dane-se Caprio, De Niro e Monroe
Dane-se Figo, Ronaldo, Zidanne
Dane-se tudo que não tiver Dani

Só penso nela
Quem é ela
O nome dela...é Daniela

Dane-se o clipe, a banda, o cantor
Dane-se o tédio, o vento, o calor
Dane-se o tempo, passado, futuro
Dane-se nada, Dane-se tudo
Quando você está aqui
Dane-se o mundo
Quando você sorri

Dane-se o emprego, o salário, o patrão
Dane-se o medo, a loucura, a razão
Dane-se a moda, se é brega ou 'Armani'
Dane-se tudo que não tiver Dani

Só penso nela
Quem é ela
O nome dela...é Daniela

Dane-se o filme, a história, o ator
Dane-se Caprio, De Niro e Monroe
Dane-se o verso, a rima também
Dane-se tudo que não tiver Dani

Só penso nela
Quem é ela
O nome dela...é Daniela

Sem comentários....

segunda-feira, abril 10, 2006

I love you, I hate you, I need you, I loathe you

Num mundo perfeito Maria conhece João, eles se apaixonam, a paixão vira amor, o amor vai mudando conforme os dois crescem juntos e de tempos em tempos eles se reencontram dentro do relacionamento e se reapaixonam, evitando q o amor vire fraternal e garantindo que ele continue carnal.

Essa seria a versão do Amor na Danilândia, mas a Danilândia faz fronteira com o mundo real e infelizmente, no mundo real nem sempre as coisas funcionam assim... Geralmente vc gosta de alguém e esse gostar vira amor. Ou vc se apaixona por alguém e a relação é tão forte q sofre uma auto-combustão e se extingüe (não sem deixar seqüelas - no meu caso uma cicatrizinha quase sumindo perto da costela e uma tatuagem nas costas).

E qual a diferença entre Amor e Paixão? Para mim, Amor é algo pacífico (amar engorda), é ir p/ casa e deitar na cama, fechar os olhos e dormir sorrindo; já Paixão é guerra (paixão emagrece), é não conseguir encontrar o caminho de casa, se perder, rodar a cidade de madrugada, deitar na cama e não dormir, pq o coração bate nas pontas dos dedos e o ar falta aos pulmões.

Pq esse post? Pq 6a., encharcada de champagne, foi inevitável lembrar de 10 anos atrás, numa outra noite encharcada de champagne, qdo eu, do alto dos meus 17 anos aprendi q é possível vc amar alguém (loucamente, querendo casar, ter filhos e morrer de tristeza qdo ele tiver morrido, bem velhinhos) e se apaixonar por outro alguém e precisar TER, possuir esse outro ser.

Sim, o Amor e a Paixão são diferentes, bem diferentes e nem sempre têm o mesmo objeto. E eu, como boa canalha q sou, acredito q Paixão (especialmente adolescente) não consumada vira uma bomba relógio dentro do Amor, pq ás vezes o Amor dá aquela titubeada e sempre será inevitável perguntar se Aquela Paixão q vc deixou lá atrás, pq teve medo de perder o Amor, não poderia ter se transformado num Amor ainda maior que o Amor titubeante do momento (mesmo q racionalmente vc saiba que não). Confuso isso? Sim, mega confuso e imagina explicar isso pras Danis enquanto uma se recuperava de vomitar metade do fígado e a outra tentava não ficar mais doente do q já estava (também depois de ter vomitado 1/3 do fígado - mas tirado uma soneca recuperadora).

E mesmo assim elas me ouviram e a DaniDani discordou - a Paixão só encontra lugar qdo o Amor não é o suficiente - e a DaniB está pensando no assunto, pq ela nunca tinha imaginado uma situação assim...

PS. In case you're wondering - aos 17 anos eu optei por continuar Amando e viver a Paixão (de uma semana) e contei a verdade e fui perdoada. E a Paixão foi embora (as did I) e o Amor continuou por mais uns 5 anos, até virar fraternal e ir embora tb. Aos 25 anos eu não estava amando, e vivi outra Paixão (de uma semana - seguida por depressão de 8 meses). Um Amor, duas Paixões. Que valeram cada minuto de euforia, alegria, tristeza, dor, tesão, ansiedade, tudo (e ainda sobra um crédito se você quer saber). E qualquer um q perguntar minha opinião, ouvirá: Vai, Ama, se Apaixona, Vive, assim, tudo com letra maíuscula, pq a vida é curta, o tempo passa rápido e eu prefiro ser uma velhinha com histórias agridoces do que vazia, me perguntando como teria sido se eu tivesse feito isso ou aquilo. Eu ouço a Joni Mitchell - e aprendo e entendo.

sexta-feira, abril 07, 2006

You know what? You wouldn't understand it anyways!

Esse post teoricamente iria p/ o meu blog, mas acredito q as outras Danis concordariam comigo, então ele vem p/ cá mesmo.

Cá estava eu, mulher moderrrna, independente, sexualmente bem resolvida, feliz e contente, sem conseguir chutar um mocinho (só pq ele era bom de cama e isso vinha sendo artigo raro no meu cotidiano de meninos assustados), resumindo, vivendo uma crise de mulherzinha indefesa, com medo de morrer sozinha.

Aí, num domingo qualquer, rolou um momento de iluminação e eu dei um basta nessa mulherzinha q tinha se apoderado do meu ser (sai desse corpo, pq ele não lhe pertence!) E cheguei inclusive a anunciar (para as Danis) q ligaria p/ o moço p/ dizer "olha, eu gosto de vc e adoro transar com você, mas de fato, eu quero mais do q sexo amigo e vc claramente não está disposto a me oferecer o q eu quero, então, have a nice life!"

Mas então eu pensei melhor e decidi q não queria gastar nem meu tempo, nem pulsos telefônicos p/ falar isso p/ o garoto! Por quê, vc indaga? Porque os meninos somem da nossa vida sem dar explicações, isso definitivamente demonstra q quem quer e precisa de explicações p/ as coisas são as meninas, para eles não faz tanta diferença assim, então pronto! Qdo ele ligou de novo eu só disse q estava c/ a agenda cheia até Maio e então q depois dos feriados, talvez, de repente, a gente se falaria, ele não perguntou mais nada, não fez questão alguma de explicação, então o porque fica aqui, comigo e com vocês.