Outro post DaniDani/Paris
Um dos nossos filmes favoritos é em Paris, Before Sunset, e nele tem uma hora que a Celine diz: "I guess when you're young, you just believe there'll be many people with whom you'll connect with. Later in life, you realize it only happens a few times.", o que hoje, mais velhas, a gente totalmente entende e concorda, e que tem tudo a ver com minha questão de timing.
Sábado uma amiga nossa estava falando sobre o relacionamento atual dela e disse "eu sempre achei que para um relacionamento ser bom tinha que ter diferenças, conflitos, nunca pensei que podia ser tão fácil. Quando é certo é fácil." O que eu também totalmente concordo, tenho bode de coisas muito difíceis ou complicadas. É lindo quando a gente encontra essa coisa de 'encaixe', de intimidade que vem naturalmente.
Nesse momento penso na Mirabelle falando de 'lower intensity'. Nesse caso eu sou mais o Steve Martin, 'restless'.
Mas, não é disso que eu ia falar! O que eu quero comentar é que intimidade na Danilãndia é deixar o cara sozinho c/ nossos laptops destravados (no meu caso laptop e celular destravados)! Isso sim é demonstração de confiança!!
quarta-feira, junho 18, 2008
segunda-feira, junho 16, 2008
La vie en Rose
Quando eu tinha uns 7, 8 anos eu assisti numa Sessão da Tarde qualquer o Superman II, aquele que o Superman salva a Lois Lane caindo da Torre Eiffel. Naquela hora eu decidi que a minha primeira grande viagem seria Paris. Naquele instante eu comecei a amar Paris. Com 17 anos então, a hora da minha primeira grande viagem chegou e eu fui à Paris. Como diz o pai do meu amigo, "fui milho e voltei pipoca".
Quando eu fui escolher aquele 'um' momento que eu levaria para a eternidade, não foi difícil, escolhi um momento 'perdida em Paris', um momento adolescente, 'eu posso tudo', 'o mundo é meu', aquele em que eu me sentia feliz além do imaginável, poderosa como só uma pessoa de 17 anos pode ser, completa, mas com desejo infinito de mais e mais.
Hoje a DaniDani está lá, descobrindo a cidade que me faz sorrir só por existir, só por eu saber que ela está lá, me esperando de braços abertos para quando eu quiser fazer uma pausa em explorar outras coisas e precisar aquietar o facho. Sim, é em Paris que eu pretendo viver quando for bem velhinha. Pra ser bem boba, pensar na DaniDani lá, se perdendo e se encontrando, também me faz sorrir (mesmo triste de não poder estar junto).
É difícil explicar porque Paris é tão especial, quando alguém pensa nela imediatamente pula na cabeça a imagem da Torre Eiffel (que sinceramente eu nem sou tão fã assim, primeiro que a Torre é só um esqueleto, segundo porque é lá que o Jean-Michel Jarre faz show e eu tenho medo dele). A Paris que eu amo não é aquela dos filmes românticos, não é a cidade-luz, nem a cidade do amor, não que ela não seja romântica, mas eu tenho vontade zero de passar minha lua-de-mel lá.
A Paris que eu amo é do Irma La Douce (um dos meus filmes favoritos), suja, linda, tragicômica. É a cidade que te convida a ir um pouco mais devagar, a entrar para tomar um café, se perder numa de suas ruelas, a entrar numa das catacumbas para tomar um vinho, perdendo a noção do tempo, entrar de dia e sair quando já é noite. Onde a Ópera é dentro da igreja (Tia, passe na Fnac e compre qualquer ingresso para qualquer concerto na Église de la Madeleine!!!), o rock é no metrô e o metrô é um ser com vontade própria com estações que abrem e fecham nos horários que elas quiserem. A cidade que faz com que nós, meninas altamente motorizadas e dependentes dos nossos carros, andem, andem e andem. Porque é andando na rua que a cidade se permite ser descoberta.
Como canta a Edith Piaf, Tia, viva a vida cor-de-rosa, da próxima eu vou junto, explore Paris, aproveita para se redescobrir mais uma vez.
Et des que je l'apercois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat
...Un grand bonheur qui prend sa place
Des enuis des chagrins, des phases
Heureux, heureux a en mourir.
Quando eu fui escolher aquele 'um' momento que eu levaria para a eternidade, não foi difícil, escolhi um momento 'perdida em Paris', um momento adolescente, 'eu posso tudo', 'o mundo é meu', aquele em que eu me sentia feliz além do imaginável, poderosa como só uma pessoa de 17 anos pode ser, completa, mas com desejo infinito de mais e mais.
Hoje a DaniDani está lá, descobrindo a cidade que me faz sorrir só por existir, só por eu saber que ela está lá, me esperando de braços abertos para quando eu quiser fazer uma pausa em explorar outras coisas e precisar aquietar o facho. Sim, é em Paris que eu pretendo viver quando for bem velhinha. Pra ser bem boba, pensar na DaniDani lá, se perdendo e se encontrando, também me faz sorrir (mesmo triste de não poder estar junto).
É difícil explicar porque Paris é tão especial, quando alguém pensa nela imediatamente pula na cabeça a imagem da Torre Eiffel (que sinceramente eu nem sou tão fã assim, primeiro que a Torre é só um esqueleto, segundo porque é lá que o Jean-Michel Jarre faz show e eu tenho medo dele). A Paris que eu amo não é aquela dos filmes românticos, não é a cidade-luz, nem a cidade do amor, não que ela não seja romântica, mas eu tenho vontade zero de passar minha lua-de-mel lá.
A Paris que eu amo é do Irma La Douce (um dos meus filmes favoritos), suja, linda, tragicômica. É a cidade que te convida a ir um pouco mais devagar, a entrar para tomar um café, se perder numa de suas ruelas, a entrar numa das catacumbas para tomar um vinho, perdendo a noção do tempo, entrar de dia e sair quando já é noite. Onde a Ópera é dentro da igreja (Tia, passe na Fnac e compre qualquer ingresso para qualquer concerto na Église de la Madeleine!!!), o rock é no metrô e o metrô é um ser com vontade própria com estações que abrem e fecham nos horários que elas quiserem. A cidade que faz com que nós, meninas altamente motorizadas e dependentes dos nossos carros, andem, andem e andem. Porque é andando na rua que a cidade se permite ser descoberta.
Como canta a Edith Piaf, Tia, viva a vida cor-de-rosa, da próxima eu vou junto, explore Paris, aproveita para se redescobrir mais uma vez.
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat
...Un grand bonheur qui prend sa place
Des enuis des chagrins, des phases
Heureux, heureux a en mourir.
sexta-feira, junho 06, 2008
"Let go.. Jump in... Oh well, what you waiting for?"
Eu sou a Dani que tem dificuldade para "let go". Mas "let go" tem um monte de significados diferentes, e alguns são fáceis e outros impossíveis, não só para a DaniEu, para as Danis em geral, e o fácil de uma às vezes é o impossível das outras, e vice-versa.
A DaniDani e a DaniEu estamos em momentos Let Go, não consegui conversar com ela para saber se está sendo fácil ou difícil o Let Go dela, mas eu imagino que seja um daqueles bem complicados. O meu Let Go é do mesmo que eu sempre tenho dificuldade de fazer, é o Let Go do Pacey, no final de Dawson's Creek, sem o bônus da Joey respondendo que ela não quer ser 'Let off the hook'. É o que eu acredito que tenho que fazer, mesmo não querendo de verdade. O Let Go da DaniDani é o tipo que eu gosto (mas que ao mesmo tempo é mega-dificultoso), é o Let Go do título.
Enfim, esse não é um post para ser compreendido, não é um post para explicar o que está rolando, nem para mostrar o Mundo Cor-de-Rosa-Salmão das Danis, é um post meu, para mim e para uma das pessoas que eu mais amo, a DaniDani.
A DaniDani e a DaniEu estamos em momentos Let Go, não consegui conversar com ela para saber se está sendo fácil ou difícil o Let Go dela, mas eu imagino que seja um daqueles bem complicados. O meu Let Go é do mesmo que eu sempre tenho dificuldade de fazer, é o Let Go do Pacey, no final de Dawson's Creek, sem o bônus da Joey respondendo que ela não quer ser 'Let off the hook'. É o que eu acredito que tenho que fazer, mesmo não querendo de verdade. O Let Go da DaniDani é o tipo que eu gosto (mas que ao mesmo tempo é mega-dificultoso), é o Let Go do título.
Enfim, esse não é um post para ser compreendido, não é um post para explicar o que está rolando, nem para mostrar o Mundo Cor-de-Rosa-Salmão das Danis, é um post meu, para mim e para uma das pessoas que eu mais amo, a DaniDani.
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