Dia desses foi "Dia do Solteiro" e a DaniDani e eu depois comentamos sobre o quanto nossas mães se preocupam com o fato de termos 'ficado para titia', afinal nossas mães fizeram questão de lembrar que é o "Dia do Solteiro" e...
A DaniDani comentou outro dia sobre como ela está vivendo um momento tão legal no profissional, no social que não cabe um relacionamento com um cara na vida dela - eu achei aquele comentário / papo tão legal que até falei para escrever um post sobre o assunto, mas como ela não se empolgou, eu estou escrevendo. De tempos em tempo eu costumo dizer que entre minha vida profissional e minha vida social, não sobra tempo para uma vida pessoal, e me parece que estou vivendo um desses momentos agora, são tantas coisas para fazer, tanta gente que eu quero ver, tantos livros para ler, tanto cd's para escutar que não sobra mesmo nem tempo, nem energia para me envolver com um cara.
Todo mundo sempre diz como é legal estar solteira, ter tempo e liberdade para fazer as suas coisas, não precisar dar satisfação e tal; e é legal mesmo, mas também é muito legal ter alguém, ter para quem dar satisfações e alguém com quem fazer planos e tudo o mais. Como diz o Jesse "I'm designed to feel slightly dissatisfied!" e a gente também. A DaniDani acho que nesse momento nem tanto, não posso falar por ela, mas eu, apesar de saber que não tenho tempo para levar um vida pessoal, não sinto esse tal 'contentamento', 'desaceleração', 'calma' que me disseram que viria com os tais 30 anos. Eu me sinto sim, ligeiramente insatisfeita e sem muita perspectiva de mudança.
Enfim, o que eu ia dizer é que é esquisito ver nossos amigos casando e eu ter ido ao velório do pai de um amigo me fez pensar nisso, como primeiro os nossos amigos entram na faculdade, depois compram um carro, aí se formam, depois trabalham, aí vem os casamentos, os filhos, os velórios dos pais e finalmente os velórios dos amigos. É esquisito não porque não seja o momento, porque teoricamente é, é esquisito porque a DaniDani e eu, de forma inconsciente ou não, saímos da curva padrão, não fizemos o esperado e estamos felizes assim (mesmo que eu esteja ligeiramente insatisfeita).
O que muda / melhora o quadro é saber que parte do nosso problema de comportamento não-padrão é um problema de localização geográfica, fora daqui nosso comportamento é padrão entre as pessoas que conhecemos.
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