ou Sobre Danis e Motéis.
A primeira vez que eu fui a um motel eu tinha acho que 25, ou 26 anos, sim, sério. Comecei a namorar c/ um cara que morava sozinho c/ 17 anos, aí quando terminamos eu saí da casa dos meus pais então, resumindo, só precisei de motel quando quis ir a um. E como eu moro sozinha só vou ao motel quando pinta a vontade e aí claro tem que ser um super quarto.
E aí a gente chega no ponto que eu queria comentar, a conta do motel. Tem Dani que prefere que o cara pague, tem Dani que prefere pagar e todas as Danis acreditam que sob condições ideais de temperatura e pressão o correto é dividir.
Pensando bem, conta do motel é meio que como conta do restaurante, já saí com cara que se ofendia profundamente se eu mencionasse a possibilidade de dividir a conta do restaurante, imagina eu tentar ajudar com a conta do motel. E esse tipo de cara na verdade é o tipo que eu chuto rapidinho, é meio impossível para mim não me sentir "paternalizada". Assim, sem feminismos exacerbados, é lindo o cara pagar a conta de vez em quando, mas também é lindo eu poder pagar a conta de vez em quando, sem nóia, sem discussão e veja bem, na maioria dos meus relacionamentos eu estava melhor financeiramente do que o cara, então, fazia mais sentido eu pagar.
Mas na verdade, na grande maioria das vezes essa minha postura de não ver problema em pagar a conta voltava para me morder na bunda quando o relacionamento já não estava mais tão bom assim. Querendo ou não o mundo, e os homens, ainda são machistas e a ligação com dinheiro é uma coisa complexa mesmo... Tanto a minha, de me sentir capaz de pagar, quanto a do cara de se sentir inconscientemente pressionado a pagar. O mundo do escambo era mais fácil (eu acho).
sábado, março 01, 2008
Assinar:
Postagens (Atom)